quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Projeto H #semana01 - Série O Exorcista (The Exorcsit, 2016)

Olá, gente! Bem... estou atrasado em lançar aqui minhas opiniões da #semana01 do Halloween. É porque eu não tinha escrito ainda, ou melhor, até tinha escrito alguma coisa, mas faltava melhorar, revisar - faltava também ler alguma coisa a mais e assistir outras coisas; não dei conta! Impressionei-me com algumas pessoas que conseguem produzir bons posts - tanto no YouTube quanto em páginas do face -, diariamente. Infelizmente, embora tenha tentado, não consegui dar conta de assistir tudo e ler tudo nessa #semana01. Também cometi um erro que jamais repetirei: ler tudo, assistir tudo e depois escrever! Isso foi uma decisão muito errada por dois motivos, o primeiro, eu poderia ter feito cada coisa e escrito aqui, assim, quem lê o blog (ou segue no face), poderia ir lendo minhas impressões enquanto eu vivenciava. Não é porque estou relendo, ou mesmo reassistindo que não vou aprender alguma coisa nova - nesse mundo literário de do cinema sempre se aprende alguma coisa quando relê ou reassiste. E foi o que aconteceu, reassistindo A Possessão do Mal (The Possession Of Michael King, 2015) e O Exorcismo de Emily Rose (The Exorcism of Emily Rose, 2005), mudei minha visão quanto aos dois filmes. Mas, num erro, decidi ler tudo, assistir tudo e depois escrever tudo de uma vez, e fiquei um pouco atulhado. Durante a #semana01 fui lendo alguns contos (enquanto também lia Julie e Julia) do livro Contos de Horror do Século XIX e uns outros que não fazem parte desse livro e que falarei mais à frente. Assisti à toda primeira temporada da série O Exorcista (The Exorcist, 2016), também comecei a assistir a primeira temporada da série Outcast (2016), ainda assistindo enquanto escrevo esse texto - ambas bem legais, Outcast sendo bem melhor que O Exorcista (que não me atingiu como pensei que faria). E também eu ia assistindo a uns posts de alguns canais no YouTube que sigo e que o pessoal tava falando de Halloween.

Então, decidi mudar as coisas de última hora. Pra poder fala de tudo que quero falar sem ser muito extenso (pra não cansar quem me lê), resolvi que falarei sobre três coisas apenas nesse primeiro post da #semana01. Primeiro, vou falar da minha impressão de O Exorcista.

O Exorista (The Exorcist, 2016): Primeira Temporada






Embora eu fale aqui primeiro de O Exorcista, não foi bem com ele que comecei meu mês de Halloween, tive um tipo de pré-estreia, como disse aqui num post anterior (pro blog). Uma semana antes de começar o Outubro eu li o conto Às vezes Eles Voltam do Stephen King. Esse conto eu já havia lido há vários anos, mas não me recordava, assim como outros do livro de contos do King Sombras da Noite. O primeiro interesse foi num filme que li sobre em um site que agora não me recordo, mas despertou interesse e procurei e encontrei. Assisti primeiro ao filme e depois li (ou reli) o conto. Ainda bem que assisti ao filme primeiro. O conto é legal, mas o filme é bem melhor, o final do filme é bem mais interessante que o do conto (aqui no link está o endereço do blog pra ler toda essa minha opinião: Pré-halloween).

Voltando ao O Exorcista, eu assisti o primeiro episódio em sua estreia, achei legal, mas depois não voltei a rever a série, deixei de seguir os episódios. Não quer dizer que esse primeiro episódio é ruim, ele é bem interessante, consegue-se ver até uma referência nele, ou no próximo episódio, não consigo me recordar de qual, ao filme O Exorcista (The Exorcist, 1973) numa foto que nos mostra a escadaria onde o Padre Karras morre. No início da primeira semana de outubro voltei a assistir. Gostei novamente e dei sequência. A série não me decepcionou nos primeiros episódios, desenvolvendo o plot principal, mostrando a possessão, mostrando o envolvimento de um grupo de satanistas.

Bem, aqui estão o trailer e uma sinópse:

Trailer:

 


Sinópse:

The Exorcist é um propulsivo thriller psicológico acompanhando a abordagem de dois padres diferentes no caso de uma família acometida por uma horrível possessão demoníaca. O padre Thomas Ortega (Alfonso Herrera, de Sense8) é a nova face da Igreja Católica: progressiva, ambiciosa e compassiva. Ele comanda uma pequena mas leal paroquia em um subúrbio de Chicago, e não tem ideia de que sua vida tranquila está prestes a mudar para sempre.

Enquanto isso, do outro lado do mundo, outro padre se encontra preso numa luta de vida e morte contra o mal: o padre Marcus Brennan (Ben Daniels, de House of Cards), um moderno templário e órfão criado pelo Vaticano para travar guerra contra seus inimigos. O padre Marcus é tudo que o padre Thomas não é: implacável, abrasivo e totalmente consumido por sua missão sagrada.

Jogada no meio de tudo isso, está a família Rance, cujos membros são da paroquia de Thomas. À primeira vista, formam uma normal e suburbana família, mas nem tudo é como parece na casa deles. O patriarca, Henry Rance (Alan Ruck), está lentamente, mas seguramente, perdendo seu juízo. A filha mais velha, Katherine (Brianne Howey, de Screan Queens), se tornou reclusa, que não sai do seu quarto para nada. Sua irmã mais nova, Casey (Hannah Kasulka, de The Fosters), acha que está ouvindo barulhos estranhos vindos do interior das paredes. E a matriarca Ângela (Geena Davis) está sendo atormentada por constantes pesadelos, cada um mais assustador que o outro. Ângela acredita que existe algo naquela casa, uma presença demoníaca, se fortalecendo a cada dia. Desesperada, ela implora por ajuda ao padre Thomas, involuntariamente colocando o jovem e inocente padre em rota de colisão com o padre Marcus. Separadamente, cada um deles enfrenta uma tarefa intransponível, mas juntos eles se tornam a única esperança na batalha contra uma força do mal que está se mobilizando há séculos.

(A sinópse completa da primeira temporada, extraída de: Sinópse completa Observatório do Cinema)

Bem, nessa longa sinopse consegue-se ter ideia do que é apresentado nessa reinvenção de O Exorcista. O filme teve seu impacto em seu lançamento em 1973, causava medo, muito medo mesmo, tanto que me recordo de tê-lo assistido quando eu ainda era criança e tive um sério problema com o medo que esse filme me trouxe. Ainda teve duas sequências (o livro teve uma sequência que não chega a ser tão boa como o original, mas também, não deixa para menos), mas nada como o primeiro. Eu fui crente que ia gostar de toda a série, depois de ter pesquisado, mas, depois dos primeiros episódios, depois que vemos a possessão, que conseguimos sentir o drama da família, que parece que tudo vai andar, acontece o que não gostei. Gente, aqui vai SPOILER: pensei que a série seria independente, teria a ideia principal do filme, mas não, tinha que ir buscar a raiz no filme, reapresentando Regan Macneil e sua mãe. Não digo que ficou ruim, digo apenas que não gostei. Os dois padres estão ótimos, Ben Daniels está tão incrível como Padre Marcus, assim como Alfonso Herrera com seu Padre Thomas. É grande a diferença de caráter de ambos, o jeito impetuoso, um tanto agressivo e temerário de Padre Marcus é totalmente contrário ao de Padre Thomas, frágil, preso a paixões, mais humano que seu futuro amigo. Um é aprendiz, o outro o mestre. Isso não foi inovador, mas funcionou muito bem na série. Consegue-se ver a firmeza e incômodo que um causa à Igreja, a ponto de ser excomungado, enquanto o outro é um marionete, um jovem ambicioso que quer seu lugarzinho no sol (no caso, numa igreja maior - já que ele trabalha numa igreja pobre, de subúrbio sem dinheiro algum). Funciona também o casal Rance, Henry e Ângela (Alan Ruck e Geena Davis) conseguem passar aquele feeling de casal mesmo, até quando os problemas começam a acontecer e entra em cena o que me desagradou na série e já disse acima. Um ponto importante que não posso deixar de ressaltar é que a série, embora seja boa, não é tão tenebrosa quanto o filme O Exorcista, nem mesmo quanto o livro. É tensa, tem momentos angustiantes, momentos bem violentos, que você quer ver o que vai acontecer, contudo, para mim, numa certa altura, queria ver mais a atuação dos padres. Claro que xingava o Padre Thomas pelas besteiras que fazia e aplaudia o cinismo e impetuosidade de Marcus - tem uma cena ótima de um exorcismo que ele faz num convento de freiras, que cena foi aquela?! Ótima mesmo, o momento que ele vai contra o possuído e o agarra pelo pescoço é incrível, e a expressão no rosto do padre surpreendente, parece que ele vivia aquilo de verdade. Meu incômodo vai depois que acontece um desaparecimento e depois, quando descobrimos que Pazuzu está por trás de tudo aquilo, a coisa desandou. No filme, Pazuzu dá medo, na série, ele é apenas sátiro, sardônico, isso sem contar os outros demônio nas outras pessoas que estão possuídas. Quando ocorrem reuniões fica um sentimento de o"falta de respeito" com os demônios ali manifestos, não que tenham que ser respeitados, mas digo em relação ao que já vimos antes em filmes assim; achei os demônios muito fanfarrões.

A primeira temporada ainda acaba bem, consegue construir um final legal, que serve como um pequeno desfecho mesmo. Ainda ficam alguns ganchos pra segunda temporada, que já está no ar. Vou esperar um pouco pra ver essa segunda porque quero assistir a vários episódios de uma vez, seria muito angustiante terminar num episódio ótimo e não poder ver a continuidade.

Bem, minha impressão da série foi essa, não sei se concordam comigo, pode ser que a maioria discorde, mas sempre que lembrar dessa primeira temporada vou pensar isso.

Logo volto pra falar mais dessa #semana01; e já em andamento os trabalhos da #semana02.

P.S.: como gosto muito de música (creio que todos gostamos), aqui vou deixar as músicas que ouvia enquanto escrevia esse texto, desde sua criação à revisão e postagem aqui.


Bats out of hell - Meat Loaf
Proud Mary - Creedence Clearwater Revival
Devil With A Blue Dress On, Go Mitch Ryder & The Detroit Whee
How Soon Is Now - The Smiths
Lake Shore Drive - Aliotta Haynes Jeremiah
Sweet Little Sixteen - Chuck Berry
Flash Light - Parliament
Good Times - Chicc
Take Me To The River - Al green
Monkey Gone To Heaven - The Pixies
She's Not There - The Zombies
Little Wing - Jimi Hendrix
Fire And Rain - James Taylor
Hey Jude - The Beatles
Rhiannon - Fleetwood Mac
Sweet Home Alabama - Lynyrd Skynyrd
Family Affair - Sly & The Family Stone
You Don't Have To Say You Love - Dusty Springfield
Rockin' In The Free World - Neil Young
Lady In Black - Uriah Heep
Earth Angel - The Penguins
Cathy's Clown - The Everly Brothers
Rollin' Stone - Muddy Waters
Baby Love - The Supremes
Dancing Queen Abba
Your Cheatin' Heart - Hank Williams
I Saw Her Standing There - The Beatles
Shout (Parts 1 And 2) - Isley Brothers

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