quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Fracasso, ou não? E, novamente: VHS (eita saudades!)

No último post contei que estava com o que considero grandioso Grandes Livros em mãos. E estava lendo-o com um prazer imenso. Li até onde pude, e de repente tive que deixá-lo de lado. Por quê? Ah, leitores "inexistentes" (hahaha!) foram uma série de pequenos erros que acabaram malfadando a leitura daquele livro. Mas não desisti, tornarei a lê-lo ainda esse ano, mas antes, antes de colocar minha mãos naquele livro o comprarei, já que o que tinha em mãos era da Biblioteca Municipal. E ainda mais, terei que comprar os livros citados em Grandes Livros, os livros descritos como grandiosos porque urgiu uma necessidade tremenda de lê-los junto ao livro, acompanhando cada capítulo com o livro descrito ali em mãos, absorvendo pra mim o prazer que Denby teve. Quase consegui isso. No primeiro capítulo está o épico A Ilíada. Eu li o primeiro capítulo e corri pra ter em mãos o poema épico. Comecei a lê-lo e tal qual Denby tive dificuldades. Acabei sendo novamente preguiçoso e abandonei-o. Acabei ficando magoado comigo mesmo. Fiquei triste mesmo, e tentei novamente. Dessa vez, nessa nova tentativa cometi o pecado de apanhar uma edição do livro em prosa. Será que existe a possibilidade de odiar-me ainda mais? Ah, tem, sim. Tudo bem, é ótimo que conseguiram adaptar o épico em prosa e ficou legalzinho até, mas acredito que eu, assim como todas as outras pessoas, devem ter primeiro contato com o poema nesses casos de adaptações de poemas épicos para prosa e em seguida, ler a adaptação. Não li a adaptação também. Acabei somente tendo-o em mãos e o deixei de lado, na Biblioteca Municipal também.

Entrementes, enquanto lutava para prosseguir na leitura de Grandes Livros, acabei resolvendo ler alguns contos. Admiti, em primeiro lugar, pra mim mesmo que não conseguiria ler o Grandes Livros como queria, eu teria que tê-lo e ter todos aqueles livros do curso da Columbia que o Denby fala. Farei isso, os comprarei e assim que tiver uma boa quantia deles voltarei a ler Grandes Livros de um modo calmo, apreciando-o como ele merece, assim como farei com Proust, que, como já disse aqui, larguei-o de lado antes mesmo de ter começado direito. Assim farei também com a trilogia de Sartre Os Caminhos da Liberdade. Bem, tenho muito o que ler e uma vida toda ainda pela frente. Preciso aprender mesmo como ler melhor, como aproveitar melhor cada instante de leitura e não deixar que a sofreguidão me dilacerem a ponto de tratar os livros como uma transa casual, como transar com o livro e depois disfazer-me deles. Talvez seja por isso que Grandes Livros me abandonou, devo tê-lo tratado como uma puta e deixei-o puto com isso, hahaha.

Mas... continuando, voltei-me a outra coisa quando deixei Grandes Livros na Biblioteca e apanhei outro livro. Dexter é Delicioso de Jeff Lindsay. É o quinto livro da série, que também tem um seriado com o mesmo nome: Dexter. Tanto o seriado quanto os livros são excelentes embora tenham seguido caminhos diferentes, que não citarei aqui pra não estragar a supresa de ninguém ao ler e ver e aperceber-se da diferença. Quando estava com Dexter em mãos também comecei a assistir novamente a trilogia O Senhor dos Anéis e heis que vem em mim a necessidade de lê-lo. Os três filmes são ótimos, são mesmo, qualquer um que os viu deve pensar assim. E conversando com um amigo ouvi que os livros são melhores. Então, já tive que acrescentar mais livros a minha deturpada lista, que espero conseguir cumprir: Silmarillion, o Hobbit e a trilogia O Senhor dos Anéis (cinco livro ou três se contar com o volume único de O Senhor dos Anéis). Só que antes de entregar-me à Terra Média, lerei Um Bom Ano, de Peter Mayle, que também recebeu uma adaptação para o cinema com Russel Crowe no papel de Max e dirigido por Ridley Scott. Eu amo o filme, o cenário, a trilha sonora... adoro assisti-lo e já o assisti várias vezes, e confesso isso sem medo algum mesmo tendo lido comentários de várias pessoas o criticando. Na minha opinião o filme é uma canção aos vinhos da Provença, assim como La Bodega, de Noah Gordon, é uma canção à Espanha e seus vinhos. Comprei o livro por um bom preço no Estante Virtual, módicos R$10,00. E não via a hora de chegar aqui pra eu lê-lo, chegou rápido até, mas então eu já tinha assumido um outro compromisso. Primeiro, Dexter e depois Max Skinner, primeiro a loucura de Miami descrita por Dexter e depois a tranquilidade de La Sirroque, descrita por Mayle.

E, finalizando, volto a falar de saudades do VHS. Volto porque tive um novo leitor, que ainda deixou comentário, olha só, e ainda por cima não pertence a minha família ou é amigo. Então, volto a falar do assunto que o trouxe a esse misérrimo blog: VHS. A nostalgia que me atingiu o VHS foi criando raizes e passei um tempo assistindo filmes antigos, lembrando-me de que os havia assistido pela primeira vez em VHS. Alien, o Oitavo Passageiros; Aliens, o Resgate; Alien 3, O Rapto do Garoto Dourado,  Twister; Entrevista com o Vampiro; Assassinos... e alguns outros dos anos 80 e 90. E eita saudade daqueles trailers infindos que surgiam nos filmes da Warner e que me tranportavam prum mundo de faz de conta tão saboroso que tornava o assistir os trailers tão interessante e bom quanto assistir os filmes, mesmo que esses trailers já tinham sido visto pela enésima vez.

Ainda tenho um VHS, tá ali, quietinho, praticamente sem uso, mas tá ali. Tenho alguns filmes em VHS ainda e talvez algum dia desses eu me sente em minha sala e o ligue pra matar as saudades.