terça-feira, 3 de outubro de 2017

Chega a dar medo só de olhar a imagem!


 Passeando pela internet numa busca por lendas e mitos, encontrei algumas imagens de locais um pouco tenebrosos. Claro que esses locais tem todo um cortejamento de curiosos que querem vê-los ou passear por eles. Veja mesmo Aokigahara, também conhecida como Mar de Árvores, no Japão; a Floresta dos Suicidas. É uma floresta onde as pessoas realmente vão pra se matar. Como pode então, algum ser racional, que não tenha esse desejo ir até o local só pra "passear". Claro que lá tem expedições atrás de sobreviventes arrependidos que acabaram ficando perdidos, ou mesmo atrás de corpos dos infelizes suicidas... mas, como deve ser ficar perdido numa floresta gigantesca onde não se ouve som algum, tudo é silencioso, sem animais, nem pássaros, só o denso dissabor da umidade da floresta. Só pra constar, a floresta tem por volta de uma área de 35km². Grande pra burro, como se vê na imagem.


E, aqui uma imagem "de dentro" da floresta:



Tem alguns documentários dessa floresta, assim como alguns filmes. Mas dois que assisti e gostei são: Floresta Maldita (The Forest, 2016) e O Mar de Árvores (The Sea of Trees, 2017). O primeiro, Floresta Maldita, é um terror onde uma irmã vai tentar encontrar a outra (que é gêmea sua) no Japão, esta irmã supostamente teria ido para a Floresta dos Suicidas e tinha tendências suicidas, daí se desenrola toda a trama. Não é um filme grande coisa, mas funciona, dá um medinho. O O Mar de Árvores, ao contrário, é um drama, e um excelente drama. Dois homens, o americano Arthur Brennan (Matthew McConaughey) e o japonês Takumi Nakamura (Ken Watanabe) vão para a floresta com o intento do suicído. Arthur encontra Takumi na floresta, perdido e debilitado e a partir daí começam uma jornada de reflexão e sobrevivência - acho que é um excelente filme, ainda mais pelos flashes da vida de Arthur que vão passando e dando sentido à sua vontade de suicídio... e o final... bem, é um daquele finais que as lágrimas, ou ficam presas, ou saem, mas que estão presentes, ah!, estão.

Bem, esse são dois filmes que pretendo reassistir esse mês de Outubro, e também um outro que envolve uma casa em uma floresta, mas que ali ninguém quer suicídio, mas sim, sobreviver, esse é: A Maldição da Floresta (The Hallow, 2015).


Mas, meu intento ao começar esse post não era falar desses filmes, mas sim, dessa estranha sensação que as florestas causam. O que fazer ao deparar-se com um lugar assim? Vemos recorrente em alguns filmes, como os que citei e vários outros, pessoas entrarem em florestas durante a noite, ou entrarem durante o dia e se perderem, estando a noite, presas nesses lugares sombrios (Bruxa de Blair!). O que
se deve fazer? Eu mesmo não sei! Só sei de uma coisa, de jeito nenhum vou num lugar desses. Fico pensando nas coisas que já ouvi - verdades ou não - e não me preocupo em testar minha coragem.

Haja dito: lugares assim, não são de nada atrativos, pelo menos durante a noite. Pode ser que durante o dia cantem algum tipo de poesia, mas, durante a noite, a única poesia que vejo é uma mortal, bem mortal mesmo.

Vou realizar uma pesquisa esses dias sobre esses lugares tenebrosos. Deve existir vários, cada um com sua particularidade; cada um com seus demônios!

Valeu, gente, até a próxima!



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