domingo, 1 de julho de 2018

Vinho, meu amigo!



Vinho, meu amigo
de ti não só pouco beberei.
Sorverei cada gota
com a suavidade da tua uva,
compreendendo cada nuance
de tu estar ali - presente
em taça viva
de luz e tu - vinho!, vinho, meu amigo!

Belo está nessa noite -
também em todas anteriores.
Hoje belo, de forma lôbrega,
cuja melancolia esconde
a tristeza de saber
de ti que está quase findo,
bebo de ti - meu amigo, a última gota.

Mas, o adeus que a ti digo
tornarei logo a dizer,
dizer e repetir
repetir, sempre repetirei
afinal, meu amigo vinho!, vinho, meu amigo,
amanhã uma nova noite sairá
e novamente a ti, noutra garrafa,
amarei.

Ricardo Santos 07/2018

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